As turmas do Serviço de Convivência do Calábria aprenderam sobre a história do teatro a partir da sensibilidade e estímulos não visuais. Pra tanto, os jovens foram convidados a vendar os olhos. Com a prática, foi possível explorar com mais ênfase outros sentidos.
O começo da atividade era esse mistério de entrar em sala sem saber o que está lá dentro: assim que entravam na sala perceberam que tinham cheiros diferentes de incenso e temperos, ao fundo sons da natureza: mar, chuva, tempestade, florestas e rios.
Imersos nesse local fantasioso, a educadora Nathalia Lisboa explicou-lhes a história do teatro vindo do semideus grego Dionísio. Enquanto explicava a história a turma era convidada a tocar em conchas e folhas secas.
No fim da explicação, ainda vendados, todos receberam pedaços grandes de folhas pardas e giz de cera para desenhar o que sentiram, ouviram ou tocaram.
No fim da atividade, ao tirarem as vendas a turma comentou sobre os trabalhos feitos e como a experiência repercutiu em cada um. Uma aula sensível que abriu o gosto da turma para o teatro.