Rede Calábria inicia atividade em três novas escolas de educação infantil

A Rede Calábria iniciou a gestão de mais três escolas de educação infantil em Porto Alegre, totalizando 11 atividades na modalidade. As novas escolas Padre Natal (Mário Quintana), Padre Pedrollo (Partenon) e escola Lavínia Perez  (Passo D’Areia) somam juntas mais de 300 novas vagas para alunos de 0 a 5 anos e 11 meses.

As escolas vão acolher os alunos em três fases em vista a readaptação dos mesmos. Inicialmente com o jardim, seguido pelo maternal e por último a acolhida do berçário, em datas específicas divulgadas às famílias nas reuniões de pais e responsáveis.

“A receptividade dos pais foi muito grande. São comunidades que precisam de atenção e cuidado. Estamos felizes e gratos pela oportunidade de fazer a gestão destas novas atividades e levar nosso jeito de ser e viver calabriano para estas crianças”, comenta a coordenadora-geral da educação infantil Karine Acerno.

Escola Lavínia Perez inicia com atividades de adaptação

As educadoras Bruna e Fernanda da escola comunitária Lavínia Perez revelam que as crianças chegaram bem ansiosas e receptivas ao novo espaço. Todas com misto de alegria e curiosidade exploraram o pátio, as salas e iniciaram propostas de adaptação.

“Se o novo gera insegurança e ansiedade em qualquer idade, na Educação Infantil, esse processo é ainda mais necessário. As crianças precisam se adaptar ao novo, às rotinas da escola e às separações diárias da família, principalmente em relação à ausência da mãe. Isso faz parte do crescimento social e emocional dos pequenos”, revelam as educadoras.

Nome das novas escolas remete a importantes personagens da história da Obra dos Pobres Servos no Mundo.

As novas escolas levam no nome o carisma calabriano e lembram figuras importantes no desenvolvimento da Obra dos Pobres Servos ao longo dos anos.

Irmã Lavínia Perez – Lavínia Giulia Maria Perez filha de Conde Antônio Perez e Marquesa Anna Lisca, nasce em Verona em 10 de junho de 1863, no palácio dos Condes Perez. É a quinta de sete irmão, um dos quais é Servo de Deus e grande amigo de Pe. Calábria.

Ir. Lavínia ama principalmente exercício da humildade, convicta de que “o amor próprio estraga as coisas mais santas”, enquanto “com a humildade, à qual o Senhor me chama, poderia obter tantas virtudes que me faltam: zelo pelas almas, luz para o intelecto, generosidade, fé”. A sua obediência ao Pe. Calábria não tem limites: responde sempre pronta às suas ordens. Esse caminho lhe rende mansidão, disponibilidade e atenção afetuosa.

Pe. Natal de Jesus – José Jacó Fada, nasceu em Lavone (Bréscia), em 27 de maio de 1863. Provém de uma família que gozava de boa posição econômica. A renda provinha do cultivo das terras, do comércio de lenha e de gado. Aos doze anos por infelicidade perde o pai e José terá que abandonar seus estudos para se dedicar a ajudar a mãe e a levar adiante os empreendimentos da família.

O padre Natal de Jesus era considerado para o Pe. João Calábria como um pai. Desempenhou por longos anos o papel de Orientador Espiritual e influenciou determinantemente na vida seja do Calábria, mas também para o desenvolvimento da Obra. Isso é tão verdade, que para os primeiros Pobres Servos da Divina Providência era “o Avô” da Obra. Daí a importância do Pe. Natal de Jesus para a Congregação.

Pe. Pedrollo – Luigi Silvestro Pedrollo nasceu em S. Gregorio di Veronella (ou Cavalpone), província de Verona e diocese de Vicenza, em 31.12.1888. Quinto filho de Andrea e Angela Clementina Brun, casado na paróquia de Baldaria di Cologna Veneta em 28 de fevereiro de 1878, foi batizado por Dom Marcello Malesani, pároco de S. Gregorio di Veronella, em 6 de janeiro de 1889, festa de ‘Epifania.

Após a morte do fundador, ocorrida em 4 de dezembro de 1954, o Capítulo da Congregação foi convocado em março de 1955 que, em 3 de março de 1955, o elegeu por unanimidade Superior Geral por 12 anos. Ele então se tornou o primeiro sucessor de Don Calabria a liderar a Ópera.

O P. Pedrollo teve um papel fundamental de apoio e ajuda ao P. Calabria por ocasião da crise que se abateu entre os religiosos pobres servidores para a interpretação prática das Constituições de 1932. As maiores dificuldades, que se transformaram em grande sofrimento para o P. Calabria, foram no anos 1932-1935.