Nesta quinta-feira 25/11, educandos da turma Respeito com orientação da educadora Amanda promoveram a ação cultural Expo. Novembro Negro na Unidade CPIJ em lembrança e reflexão ao Dia da Consciência Negra. Foi um dia repleto de cidadania, debates sobre igualdade, respeito e valores ligados ao carisma calabriano de fraternidade, amor ao próximo e escuta atenta.
O dia iniciou com uma linda abertura musical protagonizada por alunos da turma Criatividade com orientação do educador de música Hernesto, que aproveitou o momento de fala para ressaltar a importância de escutar o outro e dar espaço às múltiplas vozes, personalidades e diversidades.
Um dos destaques também ficou por conta do educando Diogo, da turma Respeito, que assumiu o protagonismo de fala inaugural da exposição para agradecer a todos pelo empenho. “Fizemos esta mostra com muito amor. Trouxemos muita cultura negra como pinturas, representações, arte e história”, destacou.
Os beneficiários das diversas turmas e colaboradores puderam circular pela exposição para conhecer as produções dos educandos. Entre desenhos, livros, resgates históricos e dados da negritude no Brasil, destacam-se as reflexões sobre respeito, igualdade e valorização da pessoa humana.
Para a Rede Calábria, igualdade em todas suas formas e respeito às diversidades são pilares fundamentais para uma sociedade mais justa e redução das desigualdades. Valores alinhados ao carisma calabriano e que permeia diversos objetivos de desenvolvimento sustentável.
A educadora Amanda e educandos da turma Respeito contaram como foi a experiência de organizar e colaborar com um momento de reflexão cidadã e de igualdade. “Pensar e organizar essa exposição foi algo muito diferente, muito legal. Mas o que mais me marcou foi saber que dentro da nossa turma alguns amigos e colegas já sofreram situações de racismo”, contou o educando Emanuel, de 13 anos.
Já a educadora Amanda enfatizou que não apenas a exposição teve resultados importantes para a reflexão sobre a consciência negra, mas o percurso formativo para a organização do evento deixou marcas profundas de aprendizado, reconhecimento cultural e de identidade e protagonismo na turma.
“Alguns educandos tinham dificuldade de se reconhecer enquanto raça. O percurso de atividade foi fundamental para um crescimento significativo em termos de cidadania, autoconhecimento e consciência negra para a turma”, comentou Amanda.