Na semana de finalização do mês vocacional e início do mês naturalista, foi proposto aos educandos que criassem suas cápsulas do tempo com as ideias propostas ao longo do mês. Ao trabalhar diversas ramificações das vocações, suas variedades de pensamento e relação consigo mesmo, tornou-se interessante a construção desse elemento para que os educandos pudessem pensar sobre suas vivências presentes e futuras.
Desse modo, uma parte da construção se deu com o empenho das rememorações e desejos de descrever o olhar para o futuro, sendo ele não muito distante, ao escrever pequenas cartas a serem armazenadas na cápsula. Com isso, foram elaborados dois projetos, um com a turma do Trabalho Educativo da manhã e outro, com a turma da tarde, onde os educandos e a educadora organizaram seus desejos e planos para o futuro em forma de cartas, além de colocar elementos da natureza para analisar posteriormente, na abertura da cápsula, a diferença de como estarão.
Para simbolizarmos o local onde será enterrada a cápsula, os educandos confeccionaram um papel para fazermos no formato de mapa. A folha foi embebida em café e deixada de molho para dar a impressão que era um papel envelhecido. No outro dia, a educanda Priscilla foi ao pátio da unidade Francisco Cipriani com os educandos para que pudessem escolher o local que a cápsula será enterrada.
Depois de todos escolherem, começou o trabalho de mapear esse local. Para isso, cada educando ficou responsável por uma parte do projeto, um fica responsável por contar os passos dados, outro responsável por usar um aplicativo de bússola, onde as coordenadas eram anotadas por outro educando, outro educando realizava os registros fotográficos.
O interessante é que todos educandos se envolveram e aprenderam sobre diversas atividades diferentes, desde como confeccionar um papel envelhecido de forma fácil, até manusear uma bússola e conseguir interpretar as coordenadas geográficas. Além de incentivar a criatividade e a imaginação.