Esta sexta-feira (12) foi especial para diversos alunos do projeto Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Unidade CPIJ e Santa Dulce. Em trabalho cooperativo, educandos e colaboradores calabrianos iniciaram uma intervenção cultural e ecológica na Unidade Santa Dulce, na Restinga, com temáticas de meio ambiente, cultura orgânica de alimentos e protagonismo.
“Achei este dia muito legal. Até o ar aqui – referindo-se ao grande número de árvores no local – é diferente. Gostei muito”, pontuou o educando Kaynã, 14 anos, que foi um dos primeiros a tomar a iniciativa, realizando a etapa de preparo da parede para receber a pintura.
Os alunos irão dedicar alguns dias das próximas semanas para investir esforços na pintura das paredes e espaços da Unidade Santa Dulce, com técnicas de muralismo e a inclusão de desenhos artísticos sobre alimentação saudável e preservação do meio ambiente.
O educador da turma de artes Deivisom explicou que o projeto é amplo e compreende diversos dias de atividade, onde os alunos serão oportunizados a desenvolver competências criativas em um ambiente propício para o debate sobre alimentação saudável e cultura orgânica de alimentos, por exemplo.
Dispostos a usar a “mão na massa”, os profissionais calabrianos presentes favoreceram um ambiente convidativo ao protagonismo dos adolescentes, que puderam se expressar a partir de atitudes práticas para mudar a “realidade” do local, que agora começa a contar com cores muito diversas e vivas.
O aux. de coordenação Paulo Bergallo explica que a comunidade do entorno educativo do Santa Dulce convive diariamente com a produção de alimentos orgânicos e que este é um debate importante para o crescimento pessoal dos atendidos.
“Essa proposta permite que eles valorizem o que é produzido com as próprias mãos. Esse núcleo é novo e está em “construção”. Graças à coletividade, conseguimos progredir cada vez mais”
Paulo segue e enfatiza o Sta. Dulce está em uma região urbano-rural que tem um vínculo com a terra muito grande. Uma valiosa oportunidade de instigar a valorização da produção orgânica de alimentos, organizada e executada pelos próprios educandos e famílias.