No último sábado, dia 24/08, as educandas do grupo de dança composto por meninas dos Projetos sociais do Calábria tiveram o privilégio de participar de uma atividade extraclasse, a “Oficina de Jazz”, que foi ministrada por alunas do Projeto de extensão em licenciatura de Dança na UFRGS.
O Coletivo Corpo Negra é formado por mulheres negras do Curso de Dança da universidade e tem por objetivo promover espaços para discussão, reflexão, análise e criação artística a partir de questões que envolvem o universo feminino, mais especificamente da mulher negra. O Coletivo surge também como alternativa e contraponto a falta de visibilidade do corpo da mulher negra e artista, trazendo à tona questões sobre protagonismo e tantas outras diversas pautas que envolvem a comunidade negra.
Com o intuito de trazer a dança como arte é que as nossas meninas do grupo Born Shine – Nascidas para brilhar participaram da atividade. A atividade foi proposta pela Educadora de educação física Thais Oliveira e pela Coordenadora Aline Friedrich.
A educadora comenta que “a aula ministrada pelo Coletivo foi sensacional, uma experiência e tanta para as nossas meninas do Calábria que sonham em ser bailarinas. O uso da dança como prática pedagógica favorece a criatividade, além de favorecer no processo de construção de conhecimento, formando cidadãos, ou seja, transformando nossas meninas através da dança. Também foi muito importante essa aproximação de nossas educandas a uma universidade, incentivando-as a entrada na vida acadêmica”.
Educandos do projeto Educação Integral e SCFV participaram da oficina do Coletivo Corpo Negro,que é formado por estudantes do curso de licenciatura de dança da UFRGS. A oficina de dança contou com leitura de história e estudo sobre a cultura africana.
Durante a oficina os educandos experimentaram danças típicas africanas e montaram uma coreografia ao som do tambor. A atividade foi finalizada com uma roda de conversa, onde todos puderam partilhar e refletir sobre o dia diferenciado de atividades.
Segundo defende a educadora da turma Thais Oliveira, o grupo coletivo surge como alternativa e contraponto à falta de visibilidade do corpo da mulher negra e artista, trazendo à tona questões sobre protagonismo e tantas outras diversas pautas que envolvem a comunidade negra.
““É muito importante essa representatividade com bailarinas clássicas negras, para que nossos educandos afrodescentes e as crianças brancas percebam a importância do povo negro na nossa história, o respeito à igualdade racial”, comenta Thais. O Calábria agradece a visita das dançarinas Nathalia e Mariana pelo gesto solidário e atividade com as crianças.